Journal archives for April 2022

April 6, 2022

Identificação de Ulex minor

Flora-on:
[A] https://flora-on.pt/#/1ulex*noroeste+ocidental
ulex,noroeste ocidental
[B] https://flora-on.pt/#/1ulex*noroeste+montanhoso
ulex,noroeste montanhoso
[C] ulex,lousã
[D] ulex,serra da lousã

Espécies mais prováveis:
[A2,B1,C,D] Ulex minor
[A3,B3,C,D] Ulex europaeus [A,B] subsp. latebracteatus
[A1,B2,D] Ulex micranthus
[A4] Ulex jussiaei

Quadro comparativo:
https://flora-on.pt/#/4a8w0oOxhnmF7x7xCWAvB

  • Ulex jussiaei parece formar tufos baixos e densos, muito diferentes dos ramos longos pouco ramificados de Ulex minor. Floração predominantemente em fevereiro e março (predominantemente de junho a outubro no caso de Ulex minor).
  • Ulex europaeus parece ter sépalas (?) densamente peludas, escuras devido aos pelos (glandulares?). Além disso os caules robustos mostram estrias/sulcos longitudinais bem acentuados. Floração predominantemente de fevereiro a abril (predominantemente de junho a outubro no caso de Ulex minor).
    Assim, a confusão mais provável seria com Ulex micranthus - mas a floração desta espécie ocorre predominantemente de fevereiro a junho, nunca em outubro ou novembro que ainda são meses de floração de Ulex minor.

Flora Iberica:

  • Chave para Ulex minor:
    1B-2A-3B

  • Chave para Ulex micranthus:
    1B-2B-4B-5B-9A

  • Chave para Ulex europaeus:
    1A

A distinção entre Ulex europaeus e as outras espécies faz-se logo no passo 1:

  • 1A (U. europaeus):
    Alas netamente más largas que la quilla.
    Bractéolas (1,5)2-7,5 mm de anchura.

  • 1B (outras espécies, entre as quais Ulex minor):
    Alas más cortas, iguales o poco más largas que la quilla.
    Bractéolas de menos de 1,5(2) mm de anchura.

A distinção entre Ulex minor e Ulex micranthus faz-se no passo 2:

  • 2A (Ulex minor ou outras espécies):
    Espinas secundarias densamente agrupadas en la parte basal de la espina primaria, más o menos fasciculadas.
    Tallos e ramas vilosos.

  • 2B (Ulex micranthus e outras espécies):
    Espinas secundarias más o menos regularmente dispuestas a lo largo de la primaria - a veces opuestas o subopuestas cerca de la base de las primarias -, no fasciculadas.
    Tallos y ramas glabrescentes, pubérulos, pubescentes seríceos o vilosos.
    (O passo 5B diz que para U. micranthus os caules são glabros ou indumentados, com pelos patentes ou mais ou menos adpressos.)
    (O passo 9A esclarece que os espinhos têm aparência trifurcada: caraterística visível em https://flora-on.pt/#/hoOxh .)

Termos que convém compreender melhor:

Posted on April 6, 2022 06:29 PM by mferreira mferreira | 1 comment | Leave a comment

Identificação de espécies

Prioridades para identificação futura - espécies (ou géneros ou famílias) com observações na Mata do Sobral Sudeste (114ha) nenhuma delas com Grau de Pesquisa:

  • Anarrhinum
    Anarrhinum bellidifolium

  • Apiaceae
  • Asplenium
    Asplenium onopteris

  • Bellis
    Bellis sylvestris

  • Calendula
    Calendula arvensis

  • Cardamine
  • Carex
  • Centaurea
  • Clinopodium
    Clinopodium vulgare

  • Coleostephus
    Coleostephus myconis

  • Euphorbia
    Euphorbia exigua

  • Fumaria
  • Galactites
    Galactites tomentosus

  • Galium mollugo
  • Hedera
    Hedera hibernica

  • Hypochaeris
    Hypochaeris radicata

  • Juncus
    Juncus effusus

  • Lonicera
  • Lotus parviflorus
  • Medicago
    Medicago polymorpha

  • Mentha
    Mentha suaveolens

  • Nardus
    Nardus stricta

  • Ornithogalum
    Ornithogalum orthophyllum

  • Petroselinum crispum
  • Poa
    Poa annua

  • Potentilla
    Potentilla erecta

  • Pulicaria
    Pulicaria odora

  • Racomitrium
    Racomitrium lanuginosum

  • Ranunculus
    Ranunculus bulbosus
    Ranunculus ollissiponensis
    Ranunculus trilobus

  • Raphanus
    Raphanus raphanistrum

  • Rhagadiolus
    Rhagadiolus edulis

  • Romulea
    Romulea bulbocodium

  • Rumex
    Rumex conglomeratus/pulcher (retomar a identificação destas espécies após observação atenta de vários exemplares, com registo de imagens detalhadas das várias partes de cada planta)

  • Salix
    Salix atrocinerea

  • Sanguisorba
  • Saxifragales
  • Sedum
    Sedum arenarium

  • Sisymbrium
    Sisymbrium officinale

  • Sonchus
    Sonchus asper
    Sonchus oleraceus

  • Taraxacum
  • Teesdalia
  • Thapsia
    Thapsia minor

  • Tolpis
    Tolpis barbata

  • Veronica
    Veronica persica

Outras espécies com identificações pendentes:
https://www.biodiversity4all.org/observations?place_id=any&quality_grade=needs_id&subview=table&user_id=mferreira&verifiable=any&view=species

Posted on April 6, 2022 06:30 PM by mferreira mferreira | 2 comments | Leave a comment

Identificação de Adenocarpus complicatus

Flora-on:
[A] https://flora-on.pt/#/1adenocarpus*noroeste+ocidental
adenocarpus,noroeste ocidental
[B] https://flora-on.pt/#/1adenocarpus*noroeste+montanhoso
adenocarpus,noroeste montanhoso
[C] adenocarpus,lousã
Sem resultados (na Flora-on ainda não há registos de Adenocarpus na Lousã...).
[D] https://flora-on.pt/#/1adenocarpus*serra+da+lous%c3%a3
adenocarpus,serra da lousã

Espécies mais prováveis:
[A,B2,D] Adenocarpus complicatus
[A,B1] Adenocarpus hispanicus subsp. gredensis
[A,B3] Adenocarpus lainzii
[A] Adenocarpus argyrophyllus

Quadro comparativo das três espécies mais prováveis e com imagens:
https://flora-on.pt/#/4eLg2een4_Ki-2MG5

Flora Iberica: http://www.floraiberica.es/floraiberica/texto/pdfs/07_15%20Adenocarpus.pdf
Página 4, figura 2: o cálice de A. complicatus é esparsamente peludo, o de A. lainzii tem pelos glandulosos (?).

  • Chave para Adenocarpus complicatus:
    1B-3B-4B-7B-8B-10B-11B

  • Chave para Adenocarpus hispanicus:
    1B-3B-4B-7B-8A-9A

  • Adenocarpus lainzii:
    1B-3B-4A-5B-6B

A distinção entre A. complicatus e A. hispanicus faz-se no passo 8:

  • 8B (A. complicatus e outras espécies):
    Folíolos (2,5)6-15(30) x (1)2-5(7) mm, de ovados a obovados u oblanceolados, generalmente obtusos.
    Estandarte (8,8)10-14(15) mm.

  • 8A (A. hispanicus e outras espécies):
    Folíolos 10-25(30) x 3-6,5 mm, de lanceolados a oblongo-lanceolados, agudos.
    Estandarte 12-19(25) mm.

A distinção entre A complicatus e A. lainzii faz-se no passo 4:

  • 4B (A. complicatus e outras espécies:
    Cáliz pubérulo, pubescente o viloso, sin glándulas o con muy pocas glándulas estipitadas.

  • 4A (A. lainzii e outras espécies):
    Cáliz glabro o subglabro, con o sin glándulas estipitadas.
    (O passo 5B esclarece que A. lainzii tem "cáliz con numerosas glándulas estipitadas, recias, negras o de un pardo obscuro".)

Termos que convém compreender melhor:

  • agudos (folíolos);
  • obtusos (folíolos);
  • estandarte.
Posted on April 6, 2022 11:30 PM by mferreira mferreira | 2 comments | Leave a comment

April 7, 2022

Sample text for identification of other users' observations

===== Generic (beginning)

Unable to confirm the species based on my knowledge and the available images.
Please take my ID as a preliminary ID from a non-expert: it should not be raised to Research Grade without further verification.

----- Arenaria

More information at

----- Erica

More information at

----- Genista

More information at
https://flora-on.pt/#/1genista

----- Quercus

More information at

----- Ranunculus

More information at

===== Generic (end)

Glossaries (in Portuguese and Spanish):

Posted on April 7, 2022 01:29 AM by mferreira mferreira | 1 comment | Leave a comment

Identificação de Viola riviniana

Flora-on:
[A] https://flora-on.pt/#/1viola*noroeste+ocidental
viola,noroeste ocidental
[B] https://flora-on.pt/#/1viola*noroeste+montanhoso
viola,noroeste montanhoso
[C] https://flora-on.pt/#/1viola*lous%c3%a3
viola,lousã
[D] https://flora-on.pt/#/1viola*serra+da+lous%c3%a3
viola,serra da lousã

Espécies mais prováveis:
[A1,B2,D1] Viola palustris subsp. palustris
[A2,B4,C,D2] Viola riviniana
[A4,B3,D3] Viola lactea
[A5,B5,D4] Viola kitaibeliana
[A3,B1] Viola langeana
[A,B] Viola arvensis
[A] Viola canina

Quadro comparativo das 5 espécies mais prováveis e com imagens:
https://flora-on.pt/#/4mKf4_Kh7FjMxhM_53CA-xAgpsm
As folhas de Viola kitaibeliana são muito diferentes.
A dúvida parece ser entre Viola riviniana, Viola palustris e Viola lactea - mas Viola palustris parece ter as flores mais esbranquiçadas (com as pétalas superiores reviradas para trás) e Viola lactea parece ter as folhas lanceoladas e não cordiformes.

Flora Iberica: http://www.floraiberica.es/floraiberica/texto/pdfs/03_065_01_Viola.pdf
Página 295, figura 11: novamente se observa que as folhas de Viola lactea são lanceoladas e não cordiformes.
Página 306, lâmina 84: as folhas de Viola langeana são completamente diferentes (além disso Viola langeana tem flores amarelas).

  • Chave para Viola riviniana:
    1B-3B-17B-18B-28B-30A-31B-32A

  • Chave para Viola palustris:
    1B-3B-17B-18A-19A

  • Chave para Viola lactea:
    1B-3B-17B-18B-28B-30B-33A

A distinção entre V. riviniana e V. palustris faz-se no passo 18:

  • 18B (V. riviniana):
    Plantas que desarrollan tarde o temprano tallos aéreos más o menos erguidos.

  • 18A (V. palustris):
    Plantas carentes en todo momento de tallos erguidos.

A distinção entre V. riviniana e V. lactea faz-se no passo 30:

  • 30A (V. riviniana):
    Tallos floríferos que nacen lateralmente de la roseta de hojas basilares que remata cada rama del rizoma.

  • 30B (V. lactea):
    Tallos que simple y directamente continúan de las ramas del rizoma, sin que haya roseta de hojas en el extremo de las mismas.

Se bem compreendo pela chave e pelas imagens,

  • V. palustris é sempre rasteira: só os pedúnculos florais é que se erguem significativamente acima do solo - https://flora-on.pt/#/hxT-H
  • V. lactea será menos ramificada junto ao solo do que V. riviniana - https://flora-on.pt/#/hNFQP
    Infelizmente as imagens disponíveis na Flora-on.pt e em jb.utad.pt praticamente não mostram estas caraterísticas.

Outras caraterísticas que julgo notar em Flora-on.pt e jb.utad.pt:

  • Em V. riviniana e V. lactea a pétala inferior é marcadamente mais clara (quase branca) no centro da flor, onde os veios de cor violeta são mais intensos; em V. palustris a pétala inferior tem cor mais uniforme.
  • Em V. palustris esses veios escuros na pétala inferior estendem-se quase até à margem da pétala; em V. riviniana e V. lactea ficam esbatidos tipicamente na margem da zona branca, a meio da pétala.
  • As nervuras da folha parecem mais sulcadas e translúcidas em V. palustris, mediamente sulcadas e translúcidas em V. riviniana, menos sulcadas e não translúcidas em V. lactea.
  • As folhas de V. palustris têm habitualmente curvatura cónica, as de V. lactea têm curvatura mais cilíndrica e as de V. riviniana têm curvatura intermédia entre a forma cónica e a cilíndrica.
  • As folhas de V. palustris são tipicamente arredondadas (comprimento igual à largura), as de V. lactea são tipicamente angulosas na extremidade (comprimento cerca de 1,5 vezes a largura) e as de V. riviniana têm habitualmente forma intermédia (apenas ligeiramente mais compridas do que largas).

As imagens de Viola lactea no iNat sugerem ainda que a pétala inferior termina frequentemente em bico. Essa caraterística é vagamente percetível em https://flora-on.pt/#/hNFQP e https://jb.utad.pt/especie/Viola_lactea#imagem-13193 .

Em jb.utad.pt refere-se que V. riviniana e V. palustris ocorrem em relvados húmidos e habitat ripícola, enquanto V. lactea ocorre em matagais.

De acordo com a Flora-on e jb.utad.pt o período de floração de V. riviniana é o mais precoce e mais extenso, fevereiro-junho (Flora-on) ou março-agosto (jb.utad.pt); o de V. lactea é um pouco mais tardio, março-junho (Flora-on) ou maio-julho (jb.utad.pt); o de V. palustris é ainda mais tardio, março-julho (Flora-on) ou junho-agosto (jb.utad.pt). O pico ocorre em março-abril para V. riviniana e V. lactea, abril-maio-... para V. palustris. A diferença é ligeira - muito mais ambígua do que nas urzes, por exemplo.

Não consigo encontrar uma única caraterística que seja bem visível nas fotografias e permita identificar a espécie. É necessário começar a fotografar mais cuidadosamente as raízes, os caules, as folhas basais e possivelmente as estípulas em busca de diferenças. Mais tarde, se for possível identificar três tipologias diferentes,

  • a tipologia mais comum em zonas húmidas ou mesmo ripícolas deverá corresponder a V. riviniana para a qual há registos em quase todo o país;
  • a tipologia menos comum em zonas ripícolas deverá corresponder a V. palustris pois na Flora-on ainda não há registo dessa espécie na Lousã;
  • a tipologia mais comum em zonas menos húmidas deverá corresponder a V. lactea.
Posted on April 7, 2022 11:35 PM by mferreira mferreira | 4 comments | Leave a comment

April 8, 2022

Identificação de Geranium columbinum e Geranium dissectum - subgénero Geranium

Flora-on:
[A] https://flora-on.pt/#/1geranium*noroeste+ocidental
geranium,noroeste ocidental
[B] https://flora-on.pt/#/1geranium*noroeste+montanhoso
geranium,noroeste montanhoso
[C] https://flora-on.pt/#/1geranium*lous%c3%a3
geranium,lousã
[D] https://flora-on.pt/#/1geranium*serra+da+lous%c3%a3
geranium,serra da lousã

Espécies mais prováveis:
[A1,B3,C1,D3] Geranium robertianum
[A2,B2,C2,D2] Geranium lucidum
[A3,B4,C4,D1] Geranium columbinum
[A7,B6,C5,D5] Geranium rotundifolium
[A4,B5,C8,D7] Geranium molle
[A9,B9,C3,D4] Geranium sanguineum
[A8,B7,C6,D6] Geranium purpureum
[A6,B8,C7,D8] Geranium dissectum
[A5,B1] Geranium pyrenaicum subsp. lusitanicum

Quadro comparativo com imagens das 9 espécies mais prováveis:
https://flora-on.pt/#/4iKf4_0qMSo5DP8mpeyCEGDc_mH6osjz342IN-i2fn

  • As estípulas vermelhas de G. columbinum são muito caraterísticas, parecidas apenas com as de G. rotundifolium que se distingue pelas folhas.
  • As folhas finamente recortadas de G. columbinum também são muito caraterísticas, parecidas apenas com as de G. sanguineum (cuja flor é muito diferente) e vagamente com as de G. dissectum - mas esta espécie tem o cálice peludo e G. columbinum tem o cálice glabro.
  • O cálice de G. columbinum, com as sépalas triangulares pontiagudas, também é muito caraterístico, algo parecido com o G. dissectum na forma mas não no indumento.
  • O pedúnculo floral quase glabro (com minúsculos pelos adpressos) e recurvado (pendente) também é muito caraterístico.

Com imagens de menor qualidade a confusão maior parece ser com G. dissectum.
Quadro comparativo apenas com estas duas espécies: https://flora-on.pt/#/4wGk528vuo5DPjz34

Flora Iberica: http://www.floraiberica.es/floraiberica/texto/pdfs/09_123_01_Geranium.pdf

  • Chave para G. columbinum:
    1A-2B-3B-4B-5B-7B-8B-9A

  • Chave para G. dissectum:
    1A-2B-3B-4B-5B-7B-8B-9B-10A

A distinção faz-se no passo 9:

  • 9A (G. columbinum):
    Mericarpos con callo basal.
    Sépalos con pelos non glandulíferos, adpressos y antrorsos.

  • 9B (G. dissectum e outras espécies):
    Mericarpos sin callo basal.
    Sépalos con pelos grandulíferos y no glanduliferos (rara vez solo con pelos no glanduliferos), más o menos patentes.

Confirma-se a necessidade de ver a flor (cálice) ou o fruto para distinguir entre as duas espécies.

Posted on April 8, 2022 02:35 PM by mferreira mferreira | 1 observation | 1 comment | Leave a comment

Identificação de Geranium purpureum e Geranium robertianum - secção Ruberta

Quadro comparativo das 9 espécies de Geranium referidas para a província Nova Flora "noroeste ocidental":
https://flora-on.pt/#/4iKf4_0qMSo5DP8mpeyCEGDc_mH6osjz342IN-i2fn
A confusão seria apenas entre Geranium purpureum e Geranium robertianum: folhas parecidas e pêlos patentes no cálice de ambas as espécies.
https://flora-on.pt/#/4iKf4_8mpei2fn

Comparando as imagens observamos que

  • as folhas de G. purpureum têm pelos patentes na face superior - https://flora-on.pt/#/hXuw- - mas isso não acontece em G. robertianum - https://flora-on.pt/#/h3eta (no entanto os pelos das folhas de G. purpureum nem sempre estão presentes de forma perceptível);
  • pelo contrário, os caules de G. robertianum são mais peludos de tom acastanhado ou verde escuro - https://flora-on.pt/#/h3eta - enquanto os caules de G. purpureum variam do verde vivo com manchas avermelhadas (sobretudo nas ramificações) - https://flora-on.pt/#/h3R0b - até ao vermelho intenso;
  • as anteras (terminações dos estames) de G. purpureum são muito mais volumosas, de tom amarelo/alaranjado vivo, rodeando o estigma (?) de tom rosado muito discreto - https://flora-on.pt/#/hkYJO - enquanto os de G. robertianum são mais discretos, de tom amarelo com riscas acastanhadas (a Flora Iberica descreve como "purpúreas"), rodeando um estigma (?) com filamentos vistosos - https://flora-on.pt/#/hzdv5 - de cor violeta semelhante à das pétalas;
  • as pétalas de G. robertianum têm habitualmente uma parte direita na extremidade (quase um ligeiro entalhe ou concavidade) - https://flora-on.pt/#/hzdv5 - enquanto as de G. purpureum - https://flora-on.pt/#/hXuw- - têm extremidade arredondada (convexa);
  • as sépalas de G. robertianum têm habitualmente riscas longitudinais bastante escuras - https://flora-on.pt/#/hi2fn - enquanto as de G. purpureum têm riscas muito mais discretas - https://flora-on.pt/#/he0EJ - ou ausentes;
  • as sépalas de G. purpureum parecem ter pelos glandulosos - https://flora-on.pt/#/he0EJ - menos percetíveis nas sépalas - https://flora-on.pt/#/hAZu- - de G. robertianum.
    Algumas destas caraterísticas são bastante subtis nas imagens e nem sempre evidentes, por isso nenhuma delas deverá ser usada isoladamente para identificar a espécie.

Chave dicotómica na Flora Iberica: http://www.floraiberica.es/floraiberica/texto/pdfs/09_123_01_Geranium.pdf

  • Geranium purpureum:
    1A-2B-3B-4B-5A-6B

  • Geranium robertianum:
    1A-2B-3B-4B-5A-6A

A distinção faz-se justamente no último passo.

  • 6B - G. purpureum:
    Pétalos 5-9,9 mm.
    Anteras amarillas.
    Mericarpos cerebriformes - a veces estrechamente alveolados, especialmente en la parte basal.

  • 6A - G. robertianum:
    Pétalos (7,9)10-14 mm.
    Anteras purpúreas.
    Mericarpos anchamente alveolados.

Como se vê, a observação detalhada da flor (nomeadamente detalhes do centro e comprimento das pétalas) ou do fruto (mericarpo: "base" do fruto) é essencial para distinguir com certeza as duas espécies.

Posted on April 8, 2022 04:03 PM by mferreira mferreira | 1 comment | Leave a comment

April 9, 2022

Identificação de Geranium molle e Geranium pyrenaicum - secção Batrachioidea

Quadro comparativo das 9 espécies de Geranium referidas para a província Nova Flora "noroeste ocidental":
https://flora-on.pt/#/4AGkGa4f2u0qMSo5DP8mpeyCEGDc_mH6osjz342IN-i2fn
Geranium molle e Geranium pyrenaicum têm flores parecidas, caules parecidos e folhas também vagamente parecidas.

Quadro comparativo destas duas espécies:
https://flora-on.pt/#/4i8w5a0qMSDc_m

  • Na Flora-on as folhas de G. pyrenaicum parecem mais escuras, menos peludas (glabras ou quase) e menos recortadas, mas no iNaturalist podemos encontrar observações fiáveis onde as folhas são mais claras, mais recortadas e com pelos. As descrições na Flora Iberica contrariam a ideia de que as folhas de G. pyrenaicum sejam menos recortadas.

Chave dicotómica na Flora Iberica: http://www.floraiberica.es/floraiberica/texto/pdfs/09_123_01_Geranium.pdf

  • Geranium molle:
    1A-2B-3B-4B-5B-7A

  • Geranium pyrenaicum:
    1B-12B-17B-18B-19B-20A-21B

A distinção faz-se logo no primeiro passo.

  • 1A - G. molle: plantas anuales o bienales.
  • 1B - G. pyrenaicum: plantas perennes.
    Infelizmente esta não é uma caraterística observável em fotografias... a menos que se arranque a planta para verificar se tem rizoma.

Que outras caraterísticas são referidas ao longo da chave? Essas serão caraterísticas a observar e fotografar.

  • - anteras: passo 3B (G. molle)
  • - címulas: passo 18B (G. pyrenaicum)
  • + hojas: passo 5B (G. molle)
  • ++ fruto (mericarpo, rostro, etc.): passos 4B, 5B e 7A (G. molle), passos 12B e 21B (G. pyrenaicum)
  • + pedicelos: passo 21B (G. pyrenaicum)
  • + pétalos (uña, forma): passos 19B e 20A (G. pyrenaicum)
  • +++ rizoma: passo 17B (G. pyrenaicum)
  • + sépalas: passo 2B (G. molle)

Rizoma (passos 2 e 17 da chave; descrições nas páginas 308 - 38 no ficheiro PDF - e 303 - 33 no PDF):

  • G. molle:
    Sendo uma planta anual, não faz sentido que tenha rizoma - nenhuma referência a rizoma na página 308).

  • G. pyrenaicum:
    Rizoma não tuberculado (17B).
    Rizoma vertical, napiforme (p. 303).

Folhas (passo 5B e descrições)

  • G. molle:
    Hojas palmatifidas... mas na descrição da espécie surge "palmatipartida".
    Hojas basales (...) las caulinares alternas.
    Lámina 0,9-4(8,2) x 0,9-5,2(8,6) cm.
    Contorno orbicular o reniforme.
    Hendida en el 54-75% de su longitud.
    Segmentos foliares (...) de 1,5-5(12,1) mm de anchura en la base.
    3-4(14) lóbulos en el ápice.

  • G. pyrenaicum:
    Palmatipartida.
    Hojas basales (...) las caulinares inferiores, opuestas.
    Lámina 2,8-6,2 x 2,5-7,5 cm.
    Contorno orbicular.
    Hendida en el 74-81% de su longitud.
    Segmentos foliares (...) de 4-9,9 mm de anchura en la base
    (3)7-10(12) lóbulos en el ápice.

Pétalas (19B, 20A e descrições

  • G. molle:
    Pétalos (3)4,5-8,5(10,5) - (1,5)2-5(7) mm.
    Emarginados - escotadura 0,7-2,5 mm.

  • G. pyrenaicum:
    Pétalos 7-11 x 4,8-6,5 mm.
    Emarginados - escotadura 2-3 mm.

Sépalas (passo 2B e descrições):

  • G. molle:
    Sépalos lisos.
    Sépalos (1)2,5-5,5(6) x (0,9)1,2-2,1(2,5) mm.
    Mucronados - mucrón 0,1-0,3 mm.
    Pelosos - con largos pelos glandulíferos de 1-2 mm.
    Otros glanduliferos y no glanduliferos más cortos de 0,2-0,5 mm.

  • G. pyrenaicum:
    Sépalos 3,5-5,6 x 1,6-2,5 mm.
    Mucronados - mucrón 0,2-0,3 mm.
    Pelosos - con pelos glandulíferos y no glandulíferos, cortos, de 0,2-0,5 mm, más o menos patentes.

Pedicelos (21B e descrições):

  • G. molle:
    Pedicelos 0,5-2,8 cm.
    Pelosos, con largos pelos no glanduliferos de 1-1,8 mm, patentes.
    Otros glanduliferos y no glanduliferos, más cortos, de 0,2-0,5 mm.
    El conjunto pedúnculo-pedicelo de mayor o menor longitud que la hoja axilante.

  • G. pyrenaicum:
    Pedicelos 1-3 cm, erectos.
    Pelosos, con pelos glanduliferos y no glanduliferos, cortos, de 0,1-0,5 mm.
    A veces otros no glanduliferos, más largos, de (0,5)0,7-1,3 mm, patentes.
    El conjunto pedúnculo-pedicelo más largo que la hoja axilante.

Fruto (passos 4, 5, 7, 12 e 21: rostro, mericarpo...):

  • G. molle:
    Fruto 8-14 mm.
    Mericarpos con costillas transversales muy marcadas en toda su superficie, glabros (7A).
    Mericarpos (...) con costillas transversales, muy marcadas, en toda su superficie, glabros en la superficie pero un poco ciliados en la base.

  • G. pyrenaicum:
    Fruto 14,8-20 mm.
    Mericarpos (...) lisos, glabros o pelosos - con pelos non glanduliferos de c. 0,1 mm, adpressos.
    Fruto en el que la semilla - sola o incluida en el mericarpo - se lanza lejos de la planta, mientras que la arista permanece unida a la columela o se desprende también independientemente (12B).
    Fruto sin callo basal (21B).

Anteras (passo 3B, mas para G. pyrenaicum será necessário ver descrição):

  • G. molle:
    Estambres con anteras, 10.
    G. pyrenaicum:
    Estambres 10, todos con anteras.

Címulas (passo 18B; para G.molle teremos de ver a descrição)

  • G. molle:
    Címulas bifloras.

  • G. pyrenaicum:
    Címulas bifloras.

Resumo: G. pyrenaicum tem

  • rizoma (G. molle não tem);
  • folhas caulinares inferiores opostas (as de G. molle são alternas);
  • folhas com tamanho mais uniforme (não menos de 2,8 x 2,5 cm; G. molle pode descer até 0,9 x 0,9 cm);
  • folhas mais fendidas, pelo menos 74% (por oposição a um máximo de 75% em G. molle);
  • segmentos foliares com largura mais uniforme (não menos de 4 mm na base; em G. molle pode descer até 1,5 mm);
  • tipicamente maior número de lóbulos no ápice dos segmentos foliares (tipicamente 7-10, por oposição a 3-4 em G. molle);
  • pétalas mais largas e tipicamente mais compridas (pelo menos 7 mm x 4,8 mm; em G. molle pode descer até 3 mm x 1,5 mm);
  • pétalas tipicamente mais fendidas (pelo menos 2 mm; em G. molle pode ser só 0,7 mm);
  • sépalas apenas com pelos curtos de 0,2-0,5 mm (em G. molle também existem pelos longos com 1-2 mm);
  • sépalas tipicamente maiores e com múcron maior;
  • pedicelos erectos;
  • pedicelos podem ter apenas pelos curtos (os de G. molle têm sempre pêlos curtos com menos de 0,5 mm e pelos longos com mais de 1 m);
  • mericarpos lisos (os de G. molle têm estrias transversais muito marcadas).
Posted on April 9, 2022 07:42 PM by mferreira mferreira | 1 comment | Leave a comment

April 12, 2022

Identificação de Cytisus grandiflorus, Cytisus scoparius e Cytisus striatus

Flora-on:

Espécies mais prováveis:

  • [A1,B1,C1,D2] Cytisus striatus
  • [A2,B2,C3,D3] Cytisus multiflorus
  • [C2,D4] Cytisus scoparius subsp. scoparius
  • [C,D] Cytisus grandiflorus
  • [D1] Cytisus oromediterraneus

Quadro comparativo:
https://flora-on.pt/#/4HFA_28n2AwAdynGRSC0xycpVp69rP2

Algumas diferenças aparentes:

  • Os caules de C. striatus parecem ter várias estrias longitudinais (talvez cerca de 8).
    O fruto de C. striatus parece ser mais curto e largo, quase cilíndrico - os outros mais espalmados.
    O fruto de C. striatus parece ter pelos particularmente densos (aspeto lanudo) relativamente longos (cerca de 1/5 da dimensão vertical do fruto). (Na página 159 (13) da Flora Iberica diz-se que Cytisus grandiflorus grandiflorus também tem "frutos enteramente vilosos".)
    O cálice, o pedúnculo e algumas folhas de C. striatus parecem ter pelos curtos quase adpressos.

  • C. multiflorus é a única espécie com flores brancas (as outras têm flores amarelas).
    O fruto de C. multiflorus parece ter pelos curtos não muito densos dispersos por toda a superfície.

  • O fruto de C. scoparius parece ter numerosas sementes (mais de 10); o de C. oromediterraneus cerca de 6; o de C. multiflorus cerca de 4.
    O fruto de C. scoparius parece ter também numerosos pelos longos apenas ao longo das bainhas (topo e base do fruto).
    Os caules jovens (verdes) de C. scoparius parecem ter 4 ou 5 estrias longitudinais muito pronunciadas. (Na página 159 (13) da Flora Iberica diz-se que Cytisus grandiflorus grandiflorus também tem "tallos con 5 costillas agudas".)
    As folhas e os caules jovens de C. scoparius parecem ter pelos relativamente longos, com tamanho variável e não adpressos.

  • Os estames (filetes) de C. grandiflorus parecem ser particularmente longos, de comprimento comparável ao do estilete; os de C. scoparius parecem ser um pouco mais pequenos e os de C. striatus ainda mais pequenos.
  • Os caules de C. oromediterraneus têm aspeto muito particular, muito ramificados, quase semelhantes aos da carqueja.
    O cálice de C. oromediterraneus parece ter menos fímbrias.

C. oromediterraneus distingue-se bem pelos caules, pelo porte e pelo habitat; C. multiflorus distingue-se bem pela cor das flores.
A dúvida é apenas entre C. grandiflorus, C. scoparius e C. striatus: https://flora-on.pt/#/4rF138iKGRSC0xyc9rP2

Chave na Flora Iberica: http://www.floraiberica.es/floraiberica/texto/pdfs/07_13%20Cytisus.pdf

  • C. grandiflorus:
    1A-2B-4B-5A
    1B-6A-7B-8B

  • C. scoparius:
    1B-6A-7B-8A

  • C. striatus:
    1B-6B-9B-10B-12A-13B

(Obs.: na página 165 (19) é referida a existência de plantas intermédias entre C. scoparius e C. striatus.)

A distinção entre C. grandiflorus e as outras duas espécies faz-se por vezes logo no primeiro passo:

  • 1A (C. grandiflorus): tallos redondeados y sin costillas diferenciadas o con 5 costillas subsemicilíndricas y distantes.
  • 1B (C. scoparius e C. striatus): tallos poligonales con 5-8(9) costillas en forma de V invertida, o más o menos redondeados y con (5)8-13(14) costillas en forma de T.

A distinção entre C. grandiflorus e C. scoparius também pode fazer-se no passo 8:

  • 8B (C. grandiflorus): ovarios y frutos pelosos en su totalidad, rara vez glabros.
  • 8A (C. scoparius): ovarios y frutos ciliados en los márgenes.

A distinção entre C. scoparius (ou C. grandiflorus) e C. striatus faz-se no passo 6:

  • 6A (C. scoparius ou C. grandiflorus): tallos jóvenes poligonales, con 5-8(9) costillas agudas, en forma de V invertida, sin pelos cortos uncinados o crespos en los valles intercostales.
  • 6B (C. striatus): tallos redondeados, con (5)8-13(14) costillas en forma de T, con numerosos pelos cortos uncinados o crespos en los valles intercostales.

Em ambos os casos a distinção baseia-se geralmente na forma dos caules, suas estrias e presença de pelos, por isso convém analisar com atenção as descrições dos caules das três espécies. Também é pertinente analisar as descrições dos frutos no que respeita à presença de pelos.

Caules (ramas):

  • C. grandiflorus - reproduzido na página 161 (15):
    Ramas con 5(7) costillas agudas en forma de V invertida - a veces poco diferenciadas.
    Seríceas cuando jóvenes, glabras o glabrescente más tarde.
    Indumento simple, formado por pelos rectos.
    https://flora-on.pt/#/hDw4K

  • C. scoparius - reproduzido na página 164 (18):
    Ramas con 5 costillas agudas bien marcadas, en forma de V invertida, que delimitan amplios valles planos o cóncavos.
    Seríceas, glabrescentes o velutinas y con pelos largos, patentes y rectos cuando jóvenes, frequentemente glabras cuando viejas.
    Indumento simple, formado por pelos rectos.
    https://flora-on.pt/#/ht-VE
    https://flora-on.pt/#/hJY-l
    https://flora-on.pt/#/hNhOK
    https://flora-on.pt/#/hUbAe

  • C. striatus:
    Ramas de sección circular o poligonal.
    (7)8(9) costillas longitudinales en forma de T - a veces muy próximas y que no dejan ver los valles intercostales.
    Densamente seríceas cuando jóvenes, glabrescentes más tarde.
    Indumento doble, con pelos rectos y adpressos en las costillas, y pelos crespos más pequeños en los valles.
    https://flora-on.pt/#/h3KYI
    https://flora-on.pt/#/hu5z6

Folhas:

  • C. grandiflorus:
    Hojas con estípulas poco diferenciadas.
    Normalmente unifoliadas.
    Sentadas o subsentadas.
    Las de los macroblastos, solitarias.
    > Las de los braquiblastos en grupos de 3-5.
    Rara vez algunas en los braquiblastos inferiores de los tallos, trifoliadas - o bifoliadas - y con pecíolo bien definido.
    Órgano estipular muy pequeño, recorrido por 2 costillas del tallo.
    Hojas de los macroblastos de hasta 24 x 6 mm, de oblanceoladas a estrechamente elípticas, algo pelosas en los márgenes y nervios medios quando jóvenes, glabras más tarde.
    Las de los braquiblastos de hasta 22 x 9 mm, frecuentemente ovadas, elípticas o lanceoladas, a veces con los nervios muy prominentes.

  • C. scoparius:
    Hojas con estípulas poco diferenciadas.
    > Glabrescentes por el haz y más o menos pelosas por el envés.
    Las de los tallos juveniles unifoliadas, estipuladas, oblanceoladas, lanceoladas o estrechamente elípticas, con pecíolo corto y limbo de hasta 17 x 5 mm.
    > Las de los tallos más viejos casi todas trifoliadas o unifoliadas, las trifoliadas con pecíolo de hasta 13 mm y folíolos de hasta 11 x 4 mm, oblanceolados, el central un poco más largo que los laterales.
    Órgano estipular muy pequeño, recorrido por 2 costillas del tallo.

  • C. striatus:
    > Hojas estipuladas.
    Pecioladas.
    > Algo pelosas por ambas caras.
    Las superiores de los tallos jóvenes unifoliadas, oblanceoladas, solitarias.
    Las inferiores trifoliadas, solitarias o agrupadas en los braquiblastos, con pecíolo 5-12 mm y folíolos elípticos, peciolulados, el central de hasta (13)16,5 x 6(7) mm.
    > Órgano estipular recorrido por 2 costillas del tallo, en la vejez emarginado o bífido.

Fruto:

Cálice:

  • C. grandiflorus:
    Cáliz 4-7 mm.
    Escarioso, blanquecino o rojizo.
    Glabro.
    Labio superior 3-3,6 mm.
    Labio inferior 3,5-4,5 mm.
    > Dientes c. 1,5 mm, obtusos, puberulentos en el ápice.

  • C. scoparius:
    Cáliz 5-6,5 mm.
    Glabro.
    Labio superior 3-4 mm.
    Labio inferior 3,5-5 mm.
    Dientes c. 0,2 mm, puberulentos.

  • C. striatus:
    Cáliz 5-7 mm.
    > Con pelos cortos, adpressos y esparcidos, pero a veces subseríceo.
    Labio superior 2,7-3,5 mm.
    Labio inferior 4-5 mm.
    Dientes 0,2-0,3 mm, puberulentos.

Ovário:

  • C. grandiflorus:
    Enteramente peloso, rara vez glabro.

  • C. scoparius:
    Ciliado en los márgenes y glabro en las caras.

  • C. striatus:
    Densamente viloso.

Posted on April 12, 2022 03:10 PM by mferreira mferreira | 2 comments | Leave a comment

April 13, 2022

Identificação de Lotus glaber e Lotus pedunculatus

Flora-on:

Espécies mais prováveis:

[A,B,C1,D2] Lotus pedunculatus
[B,C3,D1] Lotus corniculatus subsp. carpetanus
[C2,D4] Lotus castellanus
[C4,D5] Lotus parviflorus
[C5,D3] Lotus glaber
[C,D] Lotus hispidus
[C6] Lotus creticus
[C] Lotus angustissimus

Quadro comparativo (sem L. angustissimus nem L. hispidus):
https://flora-on.pt/#/4rvew8o8C6nxiBH2exZ9PY8Ln0ErtnV2

Possíveis confusões:

  • L. pedunculatus / L. glaber
  • L. corniculatus / L. castellanus / L. parviflorus
    O habitat de L. creticus é muito diferente.

Quadro comparativo agrupando as espécies mais semelhantes:
https://flora-on.pt/#/4s-2v4eKexZ9PY8Ln0EriBH2tnV2

Algumas diferenças aparentes nas imagens:

Chave na Flora Iberica: http://www.floraiberica.es/floraiberica/texto/pdfs/07_42%20Lotus.pdf

  • L. pedunculatus:
    1B-2B-3B-4B-12A

  • L. glaber:
    1B-2B-3B-4B-12B-13A

A distinção entre as duas espécies faz-se no passo 12:

  • 12A (L. pedunculatus):
    Planta estolonifera [emite caules longos e rasteiros com raízes, como o morangueiro].
    Tallo fistuloso [oco].
    Folíolos con nervios bien marcados y glaucos por el envés.
    Inflorescencia con (2)5-18 flores.

  • 12B (L. glaber):
    Planta sin estolones.
    Tallo macizo salvo, a veces, en la base.
    Folíolos con nervios no o ligeramente marcados, verdes.
    Inflorescencia con 1-7 flores.

RESUMO das caraterísticas prioritárias para observação:

  • Caules rasteiros para reprodução vegetativa (L. pedunculatus tem, L. glaber não).
  • Interior do caule (oco em L. pedunculatus, maciço - excepto eventualmente na base - em L. glaber).
  • Folíolos: nervos (pronunciados em L. pedunculatus) e cor do verso (glauco em L. pedunculatus).
  • Inflorescência: número máximo de flores por inflorescência (bem superior a 7 em L. pedunculatus).
  • Habitat: zonas húmidas em ambas as espécies, mas aparentemente L. glaber tem preferência por solos arenosos/salinos e L. pedunculatus é mais indiferente.
  • Espécies associadas: aparentemente as 34 primeiras espécies referidas em https://flora-on.pt/#1distribuicao~Lotus%20pedunculatus ocorrem todas nos locais da Lousã onde abunda L. pedunculatus; pelo contrário, a lista de espécies relacionadas com L. glaber não tem qualquer sobreposição com o que se observa habitualmente na Lousã.
Posted on April 13, 2022 12:56 PM by mferreira mferreira | 3 comments | Leave a comment