Nível de invasão por "quadrícula" de 0,001 graus de latitude/longitude: procedimento para obtenção de um valor representativo
Num momento em que já realizei várias avaliações de nível de invasão por flora exótica em algumas "quadrículas" com 0,001 graus de latitude/longitude, adotarei o seguinte procedimento para determinar um valor representativo do nível de invasão em toda a quadrícula:
PRIMEIRO PASSO: exportar e organizar registos do nível de invasão
Exportar para um ficheiro 0 as observações num retângulo que contenha a área em estudo.
Devido a alguns problemas com descrições longas, opto por exportar vários ficheiros em separado: um com o número da observação, o táxon e os dados de localização; outro com o número da observação e a descrição; outro com o número da observação e as etiquetas; outro com o número da observação e o campo "invasion extent".- Para cada observação, extrair o nível de invasão que poderá estar registado na descrição (por exemplo "i1"), nas etiquetas ("invasion: 1 - likely") ou no campo "Invasion extent".
SEGUNDO PASSO: eliminar redundâncias
- Guardar num ficheiro 0a os registos com localização aproximada (centrados na quadrícula - ambas as coordenadas da forma xx.xxx5 - ou com raio de incerteza superior a 40 metros) e num ficheiro 0b os registos com localização mais rigorosa (não centrados na quadrícula e sem raio de incerteza ou com raio até 40 metros).
- No ficheiro 0a: agrupar os dados por data e quadrícula e em cada grupo manter apenas o registo com o nível de invasão mais elevado.
- No ficheiro 0b: agrupar os dados por data e sub-quadrícula de 0,0005 graus de latitude/longitude (4 sub-quadrículas por quadrícula) e em cada grupo manter apenas o registo com o nível de invasão mais elevado.
- Juntar os dois ficheiros, obtendo assim um ficheiro 1 com registos não redundantes.
TERCEIRO PASSO: obter um nível de invasão representativo para cada quadrícula
- Agrupar as observações do ficheiro 1 em "quadrículas" com 0,001 graus de latitude/longitude.
- Extrair para um ficheiro à parte (ficheiro 2) os registos das quadrículas com uma única observação: considerar-se-á representativa de toda a quadrícula.
Nas quadrículas com registos múltiplos, identificar as observações com coordenadas aproximadas (raio maior que 40 metros ou coordenadas exatamente centradas na quadrícula) e extraí-las para um ficheiro 3. No ficheiro 1 ficam apenas os registos com coordenadas mais ou menos rigorosas (raio não superior a 40 metros) relativos a quadrículas com mais de uma observação.
Nesse ficheiro 1:- Agrupar as observações em sub-quadrículas com 0,0005 graus de latitude/longitude.
- Reter apenas a observação mais recente em cada sub-quadrícula e voltar a juntar em quadrículas com 0,001 graus de latitude/longitude.
- Ordenar as observações (representativas das sub-quadrículas) por ordem decrescente do nível de invasão.
- Calcular o nível máximo MAX e o nível mínimo MIN registados na quadrícula.
Tomar MAX como valor representativo da quadrícula, excepto se MAX>=8 e MIN<=7:
se MAX>=8 e MIN<=6, considerar nível 7 (25%-85% de área invadida);
se MAX>=8 e MIN=7, considerar nível 8 (85%-97% de área invadida).- Juntar a este ficheiro 1 os registos do ficheiro 3 (registos com coordenadas aproximadas que não permitem agrupamento em sub-quadrículas).
- No ficheiro conjunto 1+3 reagrupar as observações por quadrícula e reter apenas a observação mais recente em cada quadrícula.
QUARTO PASSO: guardar
- Juntar as observações do ficheiro 2 (que eram únicas nas respetivas quadrículas).
- Substituir as coordenadas da observação representativa pelas coordenadas do centro da quadrícula que ela representa.
- Guardar o ficheiro final.